Maria Margarida Ribeiro da Silva, 50, líder da Associação Comunitária de Arimum no Pará, saiu cedo de sua vila Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na reserva extrativista Verde para Sempre no rio Xingu rumo ao município Porto de Moz, num trajeto de cinco horas de barco.
Era apenas o início de uma longa jornada em que Margarida viajaria 36 horas de balsa até Belém, depois enfrentaria sucessivos voos até São Paulo, Lisboa e, por fim, aterrissar em Bonn, na Alemanha.